quinta-feira, 13 de março de 2008

Tascas 5 estrelas

Se imaginarmos uma qualquer vila pesqueira, um bar perto da praia, tipos bronzeados, com um certo cheirinho a Zezé Camarinha, podemos quase imaginá-los de calção, enfia nos pés, mangas cavas, com correia de ouro ao pescoço, cerveja à mão, sentados de perna aberta, enquanto trocam linguajar colorido, entre referências a símbolos fálicos, referências ao acto de cobrir saltam à boca e ajeitam-se no banco, guardando ainda mais espaço entre as pernas, como se fosse uma espécie de jogo de antecipação… as gargalhadas ecoam todas em simultâneo numa espécie de coro agreste enquanto se acumula a típica piada à volta do 69, só porque já é esperada e faz parte do enredo!

E todo este quadro a roçar o ambiente de tasca, ainda que possa estar demasiado garrido, as cores não destoam….

E se todo o argumento fosse idêntico, mas o cenário fosse uma sala enorme de reuniões, arejada, bem iluminada, com carros de luxo à espera, depois da reunião terminada?

terça-feira, 4 de março de 2008

À mulher de César…

Não basta ser séria, tem que parecer séria!

Já numa boa empresa tuga, diria que dependendo dos intervenientes a agradar, basta parecer sério, ou não parecer de todo, mas parecer que se sabe fazer os outros sérios ou quem sabe nem sequer perceber o significado da palavra!

E há dias, em que jogar entre todas as máscaras e entre todos os que nem as sabem usar, é simplesmente ginástica a mais!