terça-feira, 19 de outubro de 2010

Orçamento? Bom... alguém faltou a essa aula...

Aqui há uns tempos, saíram alguns livros portugueses em volta das finanças pessoais: "Faça o seu dinheiro crescer"  ou  "O Primeiro milhão para casais" e uma das coisas que me chamou a atenção, em qualquer um dos casos foi exactamente no frisar da falta de educação financeira existente nos portugueses, na cultura portuguesa...
Olhando para o estado da nação, para os contadores velozes que podemos ver em "PorData", talvez devêssemos iniciar uma nova revolução e como resultado final, colocar num curso de educação financeira, a nossa classe politica, já quem claramente, também precisam de umas boas aulas!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Castrar irreverentes

Apregoam a irreverência como uma atitude positiva, como quem diz à boca cheia que não acatar só porque sim, é uma qualidade, mas enquanto o fazem com um sorriso, aplicam com a mesma destreza a foice que indica que a todo o momento pode seguir o corte a direito!
Se todo o positivismo tem que vir acompanhado de uma ameaça premente, não é o mesmo que dizer qualquer pisar em ramo verde, pode levar a uma castração prematura?! E nestas circunstâncias... fala mais alto a capacidade de ser irreverente, ou o espírito de sobrevivência?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Renião no curral, para mim não!

Pessoalmente até aprovo e subscrevo o conceito geral do livro "Descubra a Cabra Secreta que há em si", que em versão muito resumida, vai ao encontro que uma frase muito portuguesa e que diz "não gosto que me comam as papas na cabeça". Ou, de outra forma mais prosaica:
- «Quanto mais um gajo se baixa, mais o cu se lhe aparece»!

Isto é, faz sentido que aprendamos a não deixar o traseiro na mão de quem o apanhar, no sentido figurado do termo, já que depois é muito mais difícil reclamá-lo como território próprio!

Há no entanto quem, apesar de muito provavelmente não ter lido o livro, parece ter encarado as definições do mesmo como se estas fossem apenas zoológicas, o que se reflecte em espaços de discussão em que o passatempo se reduz a zurros a eito, com marradas que procuram demarcar, o que as metáforas, não conseguiram, e onde apenas a cerca está em falta!
Já eu, quando procuro o convívio com gado caprino, opto por visitar uma quinta, ao invés de marcar uma sala! 

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Um bom ponto final

É depois de um dia de merda, conseguir fugir a tempo, ter uns minutos de conversa boa ainda que com um médico e apanhar os últimos minutos do Santini, pedir um gelado de 3 sabores no meio de um atendimento personalizado e saboreá-lo em pleno, apesar do vento soprar forte, ou talvez por isso mesmo!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

E se?

E se quem tivesse todas as ideias mirabolantes que nos regem não teimasse em mijar de pé, movidos pelo único ímpeto de marcar e remarcar o território com o alçar da perna?
Pessoalmente acho que falta muito do pragmatismo que nos faz sentar para mijar, em vez de perdermos tempo a cheirar o mijo alheio apenas para que se tenha que mijar por cima novamente, como se isso por si só ditasse pertença!
Todos conhecemos vários animais que podem passar boa parte do seu tempo nesta azáfama de marcar o território, mas teoricamente evoluímos mais que isso... ou talvez não!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Transformers numa empresa

Pessoalmente nunca acompanhei muito os transformers, afinal eram um desenho animado de rapaz! Mas há uma imagem, que me lembro sempre... quando era necessário, todos os carros/robots se uniam num só, no robô gigante que dava conta do recado! Se a consciência do grande era composta de soma das consciências individuais (isto assumindo que as máquinas têm consciência) já não sei dizer, mas não me lembro de assistir a grandes discussões internas onde o robô questionava o caminho a seguir, como quem o como lutar, por exemplo! Fosse qual fosse a composição deste, a mesma funcionava para atingir o propósito final: dar um enxerto de porrada no tipo mau!
Já no trabalho, parece que a maioria de nós quer controlar cada membro do dito robô como se fosse uma peça única, a mais capaz de vencer o inimigo comum, falhando em ver o mais básico! Um gigante que não se mexe em uníssono, apenas arranja mais formas de cair redondo no chão! E o mau da fita, vai continuar em pé, provalvelmente e rir-se!
E no final do dia, não ficamos todos no chão de igual forma?