terça-feira, 20 de julho de 2010

Castrar irreverentes

Apregoam a irreverência como uma atitude positiva, como quem diz à boca cheia que não acatar só porque sim, é uma qualidade, mas enquanto o fazem com um sorriso, aplicam com a mesma destreza a foice que indica que a todo o momento pode seguir o corte a direito!
Se todo o positivismo tem que vir acompanhado de uma ameaça premente, não é o mesmo que dizer qualquer pisar em ramo verde, pode levar a uma castração prematura?! E nestas circunstâncias... fala mais alto a capacidade de ser irreverente, ou o espírito de sobrevivência?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Renião no curral, para mim não!

Pessoalmente até aprovo e subscrevo o conceito geral do livro "Descubra a Cabra Secreta que há em si", que em versão muito resumida, vai ao encontro que uma frase muito portuguesa e que diz "não gosto que me comam as papas na cabeça". Ou, de outra forma mais prosaica:
- «Quanto mais um gajo se baixa, mais o cu se lhe aparece»!

Isto é, faz sentido que aprendamos a não deixar o traseiro na mão de quem o apanhar, no sentido figurado do termo, já que depois é muito mais difícil reclamá-lo como território próprio!

Há no entanto quem, apesar de muito provavelmente não ter lido o livro, parece ter encarado as definições do mesmo como se estas fossem apenas zoológicas, o que se reflecte em espaços de discussão em que o passatempo se reduz a zurros a eito, com marradas que procuram demarcar, o que as metáforas, não conseguiram, e onde apenas a cerca está em falta!
Já eu, quando procuro o convívio com gado caprino, opto por visitar uma quinta, ao invés de marcar uma sala!